terça-feira, 24 de novembro de 2009

Amor de Índio

Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar

Tudo, viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo

Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luza do teu suor

Lembra que o sol é sagrado
E alimenta de ouro horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado, sim.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Feliz Aniversário!!!!

Feliz aniversário de namoro, linda!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O mundo dos Orixás

Cada dia novo que amanhece,
traz a luz de pai Oxalá,
que ilumina as terras do mundo inteiro,
e embeleza o mar de mãe Iemanjá.
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Sopram os ventos de mãe Iansã,
que abraçam Xangô em sua pedreira.
Correm os rios de mãe Oxum,
e as crianças brincam á sua maneira.
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As matas de Oxossi ficam mais belas,
e novos caminhos Ogum nos oferece.
Na sua calunga Obaluaiê,
acolhe ou dá cura a quem merece.
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Exu se ri na encruzilhada,
e firma seu ponto com seu punhal,
e o aroma das rosas de Pombagira,
ensina a diferença do bem e do mal.
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Zambi segura o mundo nas mãos,
e fá-lo girar mais uma vez,
derramando nele seu amor divino,
e em toda a criação que um dia ele fez.
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Lisboa, 25 de Julho de 2008

Extrato da obra - Orixás em Poesia de Paulo Lourenço "Ramiro de Kali" Copyright © 2008

domingo, 1 de novembro de 2009

O que seria do mundo sem vinicius de moraes?

Chega de Saudade

Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim